terça-feira, maio 11, 2010

A Noite é Vício Incurável



Não tenho escrito muito aqui por falta de tempo, mas já me reorganizei e volto a postar com mais frequência, eu acho rs.

Bom, por enquanto vou dar um toque das minhas próximas baladinhas.

Dia 21/05, sexta-feira, rola, no Café Uranus, pertinho do metro Santa Cecília, a festa Hank, organizada por mim, pelo ZonaPunk e pelo Nene Altro. Festa pique perdição, tocando de Bauhaus a Ramones, numa casa estilo cabaret (tem fotos e flyer no post anterior). Noite de aventuras rs.

Se não estivermos presos, na sexta, 28, tem dobradinha dark, com show do Nene Altro e o Mal de Caim no Hangar 110, e depois, às 23hs, Black Cat, no Hotel Cambridge, onde discoteco como convidado. Quem quiser cair pra lá após o Hangar, que acaba 23hs, paga preço promocional, R$ 5,00 mulheres e R$ 10,00 homens, apresenando o ticket do Hangar.

No mesmo fim de semana (se vivos) rola a terceira edição do Sarau Com Álcool. Vou no Toca Do Du amanhã combinar tudo e posto as informações depois. Quem quiser participar já pode me mandar email: adrianopacianotto@hotmail.com

E em junho, dia 5, voltam as noites da Open Hell, festa que eu organizava no Vitrola, com temática saudosista das noites "góticas/alternativas" dos anos 80 e 90. Na discotecagem: Aurélio, Magoo, Wlad (ZonaPunk) e eu, rolando de Red Lorry Yellow Lorry a Afghan Whigs, na intenção de levar o público o mais próximo possível da aura dos tempos de Retrô e Cia.
É noite de tirar o sobretudo do armário, rever os amigos e dançar desesperadamente.

É isso aí, as festas estão rolando, apareçam!

As fotos do último sarau estão aqui: http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=2030116612141251526&aid=1273311935

"Recite um poema e ganhe uma borrifada!"

E encerro com um poema meu, pra entrar no clima do próximo sarau.


No Solar dos Tristes Dias

Ergueu-se, calmo, em mim
O solar dos tristes sonhos
Que, sombrio e belo, esconde
Corredores onde habitam o mofo
E a saudade de tempos distantes

O solar onde a alma vaga
Entre vasos de orquídeas mortas
E retratos dos que já se foram
Entre sombras e arquitetura gótica
E cupins lhes devorando as cores

Pelas janelas uma brisa sopra
E a poeira flutua em salas
De semblante sério e fúnebre
Enquanto fantasmas vagam na casa
Com seu ar de vela e flores

Caixões navegam balaústres
Como naus em calmaria
Como vultos de carrancas
Como o vulto d’algum dia
Que se apaga da lembrança

E ao ouvir os passarinhos
Corro até a varanda
E me sento na escada cinza
Assistindo o derramar das folhas
E o enferrujar de meus amores

(São Paulo, 2003)

Quero minha borrifada de menta!


Na LUTA!
Adriano Pacianotto

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