Caraca, vocês não imaginam o quanto estou precisando me sentar num barzinho, desses com mesas na calçada, num fim de tarde, pra tomar umas geladas e jogar conversa fora. Infelizmente atolado de trabalho e com mil coisas da vida pra resolver isso parece impossível.
Tenho sorte de trabalhar com o que gosto, e, no final de madrugadas infinitas, ser reconhecido pelo que faço. Vale a pena.
Mas não vou desistir do fim de tarde com geladas na mesa, não mesmo!
Talvez semana que vem eu tire um dia todo de folga, talvez.
Também preciso parar um pouco pra escrever algumas idéias que estão pipocando na minha cabeça, e isso tem que ser numa madrugada com um pouco de álcool, trilhas sonoras e o coração em chamas. E isso também me parece impossível nestes dias.
Bom, vai um poema sem muita pretensão, escrito as pressas, no meio do expediente:
Mas não vou desistir do fim de tarde com geladas na mesa, não mesmo!
Talvez semana que vem eu tire um dia todo de folga, talvez.
Também preciso parar um pouco pra escrever algumas idéias que estão pipocando na minha cabeça, e isso tem que ser numa madrugada com um pouco de álcool, trilhas sonoras e o coração em chamas. E isso também me parece impossível nestes dias.
Bom, vai um poema sem muita pretensão, escrito as pressas, no meio do expediente:
TUDO O QUE EU NÃO QUERO SER NA VIDA
Eu poderia ter escolhido um emprego qualquer
Desses que garantem dias aborrecidos
Chefe, crachá e vale transporte
Eu poderia ter meus finais de semana livres
Para cuidar de casa, casamento e filhos
E vez ou outra dar-me conta de que tornei-me um artista medíocre
Faria sexo uma vez por semana com a minha esposa
E comeria uma puta a cada 15 dias
Faria "hora extra" para tomar cerveja com os amigos e reclamar da vida
E cheio de álcool nas veias, e com a alma vazia
Choraria aquele amor passado que era-me tudo
E que deixei passar porque não cabia nos meus planos
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
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