sexta-feira, maio 29, 2009

Sisters of Mercy e Poemas de Morte.



Semana chuvosa, tudo a ver com Sisters of Mercy e poemas de morte.

AEROFLITH
Todas as sextas e sábados, 23hs
Anos 80 – Gothic Rock – Dark Wave – Synth Pop – EBM
NESSE SÁBADO, 30/05, SORTEIO DE 2 VIPS PARA O SHOW DO THE SISTERS OF MERCY
DJs:
Adriano Pacianotto
Canibal
Franco
Washington
Mulher VIP até 0h. – Após R$ 5,00
Homem R$ 8,00 – Casal R$ 10,00
Aeroflith: Rua Toledo Barbosa, 378 - Metro Belém – S. Paulo – SP
REFLEXÕES CONTROVERSAS EM MEU CORAÇÃO DE VIDRO
O que é o amor, senão sofrimento?
Amamos para não nos sentirmos vazios, eu acho. Procuramos a companhia ideal, que supra sonho, carne e espírito, embora, geralmente, não a encontremos... E quando encontramos, é sempre um grande erro.
Vi muitos de meus amigos se casarem por comodismo, deixando o sonho de amor perfeito esquecido. Vi a maioria deles se tornarem infelizes. Eu escolhi um caminho diferente, acreditando no que é puro e simples, embora isso nunca me tenha existido. Eu lutei muitas vezes, e muitas outras desisti no meio do caminho. Eu sofri meus amores com toda a fúria de meus instintos, e no fim, aprendi a ser sozinho...
Não sou capaz de me prender a alguém por quem eu não tenha um carinho infinito, por isso me guardo como um túmulo, silencioso, a espera de visitas, e talvez saudades me trazendo flores.
Eu acreditei por muito tempo que eu morreria cedo, mas sobrevivi, embora saiba do meu fim. Será numa dessas tardes de domingo, onde só há chuva e abismos, e nenhum amigo, e nenhuma voz que me impeça o suicídio.
Eu guardei meu grande amor como uma jóia rara, longe de minhas mãos nefastas. Eu fiz promessas de nunca mais lhe derrubar uma lágrima, de nunca mais lhe trazer mágoas, e nunca mais minha presença.
Meus sorrisos são mentiras que me acompanham, pois sou triste para a vida inteira.
Por enquanto eu vou seguindo a estrada, meu trabalho vai me distraindo, e meus porres vão me dando abrigo.
E quando a noite baixa sua neblina mansa, eu me entrego aos travesseiros, e faço de conta que ela está comigo.
E no dia seguinte, acordando para o mundo terrível, eu me visto de sorrisos, e apenas deixo que o tempo arrume tudo aquilo que me foi partido, ou simplesmente traga logo o meu último suspiro.
Na LUTA!
Adriano Pacianotto

1 comentários:

Anônimo disse...

Muitas das suas palavras nesse poema, me cobrem de conforto, pq metade de mim, é metade do que vc escreveu, a outra metade já nem existe mais.

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