sábado, maio 09, 2009

Acostumando a ser sozinho


Achei a foto a cara do poema. Essa é a Ludi, minha grande amiga, que faz panquecas maravilhosas, se embebeda comigo, é anjo da guarda, fã de Motorhead e Nine Inch Nails e ainda aguenta as minhas crises. Essa é pra casar hahahahahaha
Te adoro, cabeça.
ACOSTUMANDO A SER SOZINHO

Nas tardes de sábado
Nas tardes cinzas
Eu tentava enxergar o mundo
Eu tentava entender meus infortúnios
Eu chorava às vezes
Naquele tempo eu temia tudo
Naquele tempo não havia futuro
Hoje parece mais fácil
Ficaram amores guardados com carinho
Ficaram desprezos abandonados
Ficaram colos confortáveis
Coisas que por muito tempo eu havia perdido
Ou simplesmente não procurava
Eu fico feliz com as suas felicidades
Eu também me encho de saudades
Nem toda perda é abandono
É preciso deixar partir
O amor nem sempre sobrevivi
Entre aqueles que se amam
A paixão envelhece na carne
O coração, depois do pranto, acalma
E às vezes chora lembranças
Mas tê-las vivido traz sorrisos
E nos acostumamos a ser sozinhos


09/05/2009


Na LUTA!
Adriano Pacianotto

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