Pra variar eu não consigo manter este blog com atualizações regulares, porém, hoje há muito o que escrever. Bom, vou começar por coisas boas. Amanhã, quinta-feira, 12/02, inauguro meu novo projeto, o 33 Rotações, uma balada que vai rolar todas as quintas no Vitrola Rock Bar. Entre as atrações estão apresentações de curtas da Apé Produções no telão (links abaixo), que são muito "fodásticos", os Djs Itamar e Jack, além de mim, claro, com muuuuuuito anos 80 na pista, stand do Vagner Sousa e suas maravilhosas camisetas rock, e vários amigos embebecidos e felizes hehe. O Vitrola fica na Coelho Lisboa, 23, Tatuapé, S. Paulo (
http://www.vitrolarockbar.com.br/)
Pra encerrar o merchan das baladas, na Sexta-Feira 13 quem me recebe mais uma vez é o Aeroflith, casa gótica que fica no bairro do Belém, Zona Leste de S. Paulo. Além dos Djs da casa, Franco, Canibal e Washington, tem o Wlad do site Zona Punk (
http://www.zonapunk.com.br/) e eu, que toco quinzenalmente na casa. No sábado, 14/02, de volta ao Vitrola para mais uma festa open bar, discotecar ao lado da minha irmã de coração e alma, Camila Winehouse, na "fotenha" acima, e sair de lá um tanto estragado. E domingo tem mais uma edição do Alternative Rock Fest, no Killer Queen, em Guarulhos, desta vez com as bandas Detroit, Kaizen, Aivin e Retycências. A agenda completa das minhas festas, discotecagens e shows está sempre atualizada no meu Fotolog:
http://www.fotolog.com/jurassicpartyBom, feito meu comercial, vamos aos relatos do último fim de semana:
A maratona começou na Quarta-feira, 04/02, no Hangar 110, na festa de premiação Best of 2008 Zona Punk. Discotequei na abertura do evento, set totalmente punk, casa com mais de 800 pessoas, camarins esfumaçados e cerveja, muita, mas muuuuuuita cerveja. Totalmente o inverso da festa em que fui tocar no sábado, sob organização do site Gothz Newz, e realizado na Ocean Club, certamente a pior espelunca do underground paulistano. Pra se ter uma idéia, a casa não tem água, havia um caminhão pipa abastecendo as caixas d´água, o "open bar" (leia-se: fila pra pegar 50 mls de cerveja quente ou metanol num copo vagabundo de plástico) funcionava no subsolo, que se encontrava alagado, imundo, e haviam baratas que eu vi, e esse é um bicho com quem não convivo no mesmo ambiente, é nojento e transmite doenças. No andar térreo, onde durante a semana funciona um prostíbulo, R$ 5,00 numa lata de cerveja, já que a organização não conseguiu nos abastecer, o Wlad e a mim, nos oferecendo, após muito custo, 3 latinhas quase dadas como esmola. Bom, o mais legal era a pista, que ficava numa masmorra, sei lá quantos lances de escada acima (pequena observação: isso é ilegal, não há como ninguém descer em situação de pânico. Autoridades, parem de criar feridas no saco e façam juz aos nossos impostos, please). Enfim, o resultado foi que nem Wlad, nem eu, discotecamos, pedimos o dinheiro dos nossos convidados de volta (o mínimo que a bodega deveria fazer, afinal, pagar R$ 25,00 pra molhar os pés, tomar cerveja quente e correr o risco de morrer pisoteado é, minimamente, desaforo, além, volto a dizer, de ilegal. E IMORAL!). A parte boa é que saímos de lá e fomos para o Vitrola, onde, por um valor mais camarada, recebe-se em troca um open bar de verdade, com cerveja geladaça, bebidas de ótima qualidade, e atendimento idem, além do chão estar seco e limpo, a casa oferecer segurança e os góticos de lá tomarem banho.
Confesso ter ficado um tanto decepcionado, senti-me desrespeitado pela situação de total desinteresse dos organizadores, e nem vou falar do dono do moquifo, pois esse não merece nem ser citado, e me impressiona que sua outra casa (outra bodega) tenha levado o segundo lugar como melhor casa de shows no Zona Punk. Aliás, o Zona Punk estava lá, representado pelo seu mentor Wladymir Cruz, mas ninguém nem lhe agradeceu, nem lhe ofereceu uma mísera cerveja. Esse é o mundo e seus canalhas.
Mas no domingo tudo voltou ao normal, com discotecagem no Cambridge, no projeto Via Underground (
http://www.viaunderground.com.br/). Público bonito e cheiroso, casa bonita e cheirosa, ótimos DJs (não sei o nome da menina que tocava EBM antes de mim, mas parabenizo pelo set, muuuuito foda, com direito a especial Nitzer Ebb, que eu adoro, e ela é muito simpática, por sinal). E sabem de uma coisa: tinha cerveja a vontade, mas no sábado eu tive de ouvir que esse negócio de comanda pra DJ não existe, é verdade, acho que eu tive alucinações nos últimos 18 anos.
Meu set foi pós punk do mal com direito a aplausos. Fiquei emocionado, de verdade, e só tenho a agradecer ao meu público. Vai o set abaixo, não sei se falta algo, nem se a ordem é exatamente essa, mas é o que lembro de ter tocado:
Alien Sex Fiend – Smell Like
Bauhaus – In The Flat Field
Christian death – Spiritual Cramp
Joy Division – Warsaw
Siouxsie & The Banshees - MirageThe Cure – Shake Dog Shake
Echo & The Bunnymen - Bedbugs & Ballyhoo
Nick Cave And The Bad Seeds – City Of Refuge
New Model Army – Vagabonds
Fields Of The Nephilim – Laura
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
