Apenas arrependido, neste dia ensolarado
Por pensar em conseqüências
E esquecer-me de enxergar espelhos
Eu apenas não sabia o que fazer
Eu apenas não sabia o que dizer
Eu não queria ter te dito aquelas coisas...
Era medo apenas
De quem levou muita porrada
E se esqueceu que ainda há amor
E eu abri aquela porta
Acordando de um sonho estranho
Com gritos de Montanha Russa
Bolchevique de causa alguma
Que não a alma em desencanto
E mentiras mal contadas
Eu queria dizer que te amo
Eu quase disse...
Não é tão fácil como antes
A razão nos priva
O coração só sangue
E restos de histórias tristes
Ficam cigarros para o dia seguinte
Tragos de angústia
E dúvidas de suicídio
Pularia se tua janela fosse mais alta
Para nunca mais enxergar as luzes
Da cidade que me encanta
Eu queria muito
E ao mesmo tempo eu não sabia
Esquecer que já fui prantos
Eu sou humano
Não sou tão "puto"
Eu sinto muito
As provas que você pedia...
Não quero te magoar de novo
Mas magôo todo mundo
Perdões e absurdos
Ensaios cravando fundo
Espinhos n’alma sem escrúpulos
Que não trás qualquer vitória
Só derrama sangue sujo
No vazio de tua cama
Eu só pensei coisas estúpidas
Pensamento criminoso
Eu odeio ser injusto
Cópula de nossas lágrimas
Esgoto que rastejo imundo
Sentimentos de lama e línguas
Eu sou humano, apenas isso
E mesmo que me cortem as asas
Lanço vôos suicidas
22/05/2008
1 comentários:
Já li esse quando vc publicou no fotolog, era uma foto da avinida paulista ilustrando... por falar em ilustrar, entra em contato com o Érico, amor.
bjo
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