segunda-feira, junho 21, 2010

1 Ano!


Eu poderia escrever todo aquele blá blá blá que namorados escrevem quase que por obrigação em datas comemorativas, mas eu não sou assim. Sou, no bom sentido, um "puto sem vergonha", que gosto mais de sexo que a maioria das pessoas, que gosto de beber e atravessar a noite em conversas longas, que assisto filmes esquisitos e escuto músicas desconhecidas, e não suporto ter uma vida convencional, o que, grande parte das vezes, me acarreta problemas financeiros. Essa vida de "montanha-russa" é, certamente, uma enorme pedra no caminho de quem quer manter um relacionamento estável, na verdade, uma pedra no caminho de quem quer se relacionar comigo, pois pra mim essa vida não incomoda, mas nem todos pensam assim e conseguem se desvencilhar do "politicamente correto". A questão é que, depois de acreditar que estava fadado a solidão, e ter desistido de tentar conhecer alguém com prazo de validade superior a uma noite, eu senti meu coração, petrificado há tempos, sem encantos nem vontades, bater de novo!

Me apaixonei tão rápito quanto meus olhos puderam percebê-la, e no mesmo instante, tomado pelo encanto de sua beleza, eu percebi que aquilo era incontestavelmente verdadeiro.

Me joguei sem medo, deixei que os dias e as noites acontecessem no seu tempo, e guardei cada instante como o mais importante.

Conheci o amor puro, forte e gigantesco, inabalável diante de quem quer que quisesse desfazê-lo. Tornou-se sólido, colocou-me nos eixos, nasceu-me sonhos e cresceu-me anseios...

Hoje posso dizer que sou feliz, que encontrei a parte de mim que faltava, que sou completo!

Estamos construindo uma vida juntos, não nos desentendemos por nada, tirando raros momentos de ciúmes bobo, que faz parte do jogo e faz do fim da noite algo mais emocionante, se é que vocês me entendem.

Posso dizer que encontrei alguém tão parecido comigo que às vezes me assusta, parece fruto de minha imaginação esquizofrênica, e que, em dado momento, vou acordar e ver-me amarrado numa cama, num quarto almofadado, gritando devaneios. Oras percebo, incontestável, que vivo a mais pura realidade, e que, apesar de eu ter conhecido um mundo atroz, nem todo o mundo é feito de sombras, existe, se garimpado a fundo, com carinho e persistência, a paz que procuramos.

E se encontrei na vida tudo isso, se hoje sorrio e realizo sonhos que se haviam perdido, devo, de todo coração, a uma mulher admiravelmente bela, honesta e doce chamada Denise, ou simplesmente, minha Dê. E hoje é um dia muito importante, pois completamos um ano de uma história que merece, no mínimo, durar toda uma vida.

Com a alma em paz e o coração em chamas digo, sem medo ou dúvida, que a amo!

Parabéns para nós, meu Anjo!


Na LUTA!
Adriano Pacianotto

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