terça-feira, maio 18, 2010

Virada Cultural de C. é R.


Como já dito no post anterior, a Virada (ou Cilada) Cultural promovida aqui em São Paulo no último fim de semana, ao meu ver, foi um "deserviço" prestado à cultura, apesar de terem rolado algumas boas atrações, como o Living Colour, por exemplo, que eu estava muito a fim de ver.

Lá pelas 19hs de sábado fui com a Dê à loja Sick 'N' Silly, nos Jardins, encontrar com o Wlad, levar flyers da festa Hank! para os divulgadores e tomar umas com a Ludi e o Felipe no bar ao lado. Até então tudo lindo. Às 10 da noite o Wlad seguiu com os zonapunkers para fazer a cobertura da Virada, que vocês podem conferir aqui: http://www.zonapunk.com.br/ver_res_show.php?id=686 , a Ludi e o Fe foram embora, e a Dê e eu seguimos rumo lado centro da Augusta para distribuir nossa cota de flyers.

Sem muito movimento por aqueles arredores, passamos a maior parte do tempo entre o Outs e o Inferno, divulgando e conversando com amigos e conhecidos. Tínhamos idéia de seguir para o Centro para ver o Living Colour e acompanhar um pouco do evento, mas, diante do "escoadouro de lixo" que se fez Augusta abaixo, resolvemos aproveitar o metro 24hs e sumir daquelas bandas.

No caminho, paramos numa loja de conveniências para comprar cigarros e nos deparamos com 3 seres visivelmente alcoolizados e desprovidos de educação, fazendo uma puta algazarra, com os olhos inchados, reclamando em voz alta que a PM jogou gás de pimenta neles. Fiquei pensando no motivo: será que eles estavam muito empolgados com a apresentação de alguma orquestra sinfônica e aplaudiram demais a ponto de incomodar a polícia? Ou será que algum deles recitou um poema do Maiakóvski e um PM direitista se ofendeu? Não! Não! Deve ter sido o "por obséquio" que um deles falou ao pedir passagem, e o PM não entendeu, claro que foi. Tomar no cú! Por mim não jogava pimenta, jogava ácido!

Quando saímos da loja e seguimos rumo a estação de metrô, juro, tive medo de andar pela Augusta, o ambiente estava pesado, com cheiro de treta, gente louca demais, cheirada demais, gritando, chutando coisas, andando em bandos.

Chegar em casa foi um alívio, dormimos tranquilamente, longe daquela gente escrota que deveria ser criada em jaula, e sentindo pena de nossa amada cidade, infectada dessa gente que não precisava ter nascido.

Na LUTA!
Adriano Pacianotto

0 comentários:

counter
counter
 
Copyright 2009 Adriano Pacianotto. Powered by Blogger Blogger Templates create by Deluxe Templates. WP by Masterplan