quinta-feira, abril 30, 2009

Uma vez fanzineiro, fanzineiro até morrer.


Hoje posto um poema publicado no Boletim Cultural Manguaspa, em 1999. Esse zine/informativo era editado pelo Marcos Franco, amigo de longa data. Hoje o Marcos é proprietário da casa noturna Aeroflith, onde eu discoteco, e essa nossa reaproximação parece que vai render bons frutos, afinal, uma vez fanzineiro, fanzineiro até morrer.


Hoje tem 33 Rotações no Vitrola Rock Bar, só pra lembrar os cachaceiros de plantão rs.




FAZ TEMPO QUE...

Faz tempo que não acordo todo dia
E sei que logo vou te ver
Faz tempo que não depende mais de mim
O que sinto por você

Neste calabouço
Me alimento do que teu coração me entrega
Do fundo da tua alma
E de olhos fechados tento
Sentir o calor e o gosto da tua boca
Cúmplice dos beijos de outrora

Será que moro nos teus sonhos?
Será que existo quando acordas?
Essa dúvida é tudo que me sobra

Faz tempo que voltávamos da escola
Não há mais volta...
Faz tempo que não nos encontramos mais
Para dizermos que
Faz tempo que
A saudade dói demais

Adriano Pacianotto



Na LUTA!

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