Mais uma segunda-feira ressaquenta, como todas as segundas devem religiosamente ser.
Teoricamente a segunda é meu dia de folga, quando descanso o corpo da maratona de eventos consecutivos, que tem início na quinta e param somente no domingo, porém, há certo tempo essa rotina não tem dado muito certo, há sempre compromissos inadiáveis, telefonemas inesperados e pilhas e mais pilhas de papéis acumulados, que fazem do meu dia de folga apenas mais um dia de trabalho.
Bom, fato é que aqui estou, 1:30h de terça-feira, com os olhos vermelhos e a boca seca, preparando mais um post para o meu blog, e como é de praxe, após meus intermináveis fins de semana, vou relatar a porra toda.
Quinta rolou 33 Rotações, minha balada oitentona que completa 2 meses nesta semana, dia 9, véspera de feriado. Não foi o que podemos dizer de "uma noite bombaaaada", mas foi, certamente, divertida. Tudo que lembro é que no fim da noite havia uma garrafa com uma coisa amarela dentro que descia como água, alguém vomitando pela janela do carro, e eu me perdendo na vida por expontânea vontade.
Após o descanso a breves cochilos entre perfumes e permutas, lá vamos pro segundo round. Sexta foi minha discotecagem na Boogie Night, festa do Nene Altro que rola toda sexta no Luar Rock Bar. A temática da noite, sobre o título de Fright Night, era anos 80, com distribuição de dentes de vampiro pra galera entrar no clima dark da década perdida. Apesar de não ter tocado nada além do top of the pop, ver a garotada se acabar ao som de Smiths, Cure e Joy Division, valeu a pena e me trouxe esperanças de que essa geração ainda tenha algo na cabeça.
Ok! Carona surpresa pra casa, caipirinha de Zulú, a porra da cama rodando. Almoço relâmpago, banho de gato, e toca pro Vitrola. Edição do Projeto Garagem, que contou com as bandas Select 19, Garbbo, De La Rue e Flame, fazendo um show de retorno após 2 anos parados. Público bacana, casa lotada e bandas demonstrando competência, como realmente deve ser um fest HC: guitarras, gritos e muita cerveja!
Passada rápida em casa pra tomar banho e pegar meu case, passar pelo Vitrola novamente para dar um abraço na Isabela, a aniversariante do dia, e voar pro Aeroflith, com o taxista mais fdp do mundo:
- O senhor me deixa na toledo Barbosa, a paralela com a Radial, ao lado do metro Belém, ok?
- Não, te deixo na Radial, no Metro Belém.
- Mas eu vou do outro lado do metro.
- Te deixo na Radial – enfático.
Tá, desci do taxi com aquele "corvo filho da puta" murmurado a passos duros, atravessei a passarela, e cheguei são e salvo. Ótima surpresa ao chegar, porque há sentimentos que são eternos, saudades que nunca cessam, e visitas que nos mostram o quanto vale a amizade, o carinho e o respeito. Obrigado, você sabe.
Discotecagem para uma pista cheia de velhos amigos, caroninha de novo, conversas alcoolizadas sobre coisas que fazem parte de histórias longas, e um abraço cheio de sentimentos verdadeiros. Hora de dormir e, puta que pariu, rodou tudo de novo.
Domingão acordando azedo, ressuscitado com a lasanha da mama, um banho e um paracetamol, e bóra pro Vitrola de novo! Niver do Danilão, dono da casa, com churras, cervejas e um balde de caipirinha, sim, um balde, que depois virou balde de qualquer coisa que se jogasse dentro. Depois show só com banda boa rs. Mas com o grau etílico dos meus ouvidos até que estava divertido. E o resto é sacanagem até as 2 da tarde de segunda.
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
Adriano Pacianotto
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