No meio de toda a bagunça que está por aqui, não separei material de minha autoria para publicar, e para não deixar o espaço em branco vai um trecho do poema A Balada do Cárcere, de Oscar Wilde. Eu havia pensado em publicar completo, mas o texto é muito extenso. Para quem se interessar segue o link de onde o copiei: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/o/oscar01.htm
Abraços a todos.
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
No cárcere de Reading junto a Reading Town
Adriano Pacianotto
No cárcere de Reading junto a Reading Town
Há um fosso de má fama,
E nele jaz um desgraçado a quem devoram
Cruéis dentes de chama.
Jaz num sudário ardente, e o mísero sepulcro
Seu nome não proclama.
E, até que Cristo chame os mortos, ali possa
Em silêncio jazer...
Não é preciso dar suspiros ocos, nem
Tolo pranto verter:
Aquele homem matara a sua coisa amada,
E tinha que morrer.
Apesar disso - escutem bem - todos os homens
Matam a coisa amada:
Com galanteio alguns o fazem, enquanto outros
Com face amargurada;
Com face amargurada;
Os covardes o fazem com um beijo,
Os bravos, com a espada!
1 comentários:
Oscar Wilde é sempre uma boa pedida.
E podia ter colocado inteiro. A quem for paciente e ler, melhor! rs
Ainda assim, acredito que vc deva continuar escrevendo, conforme tiver tempo, pois o faz muito bem.
Abraço!
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