O que você faria se pudesse ficar invisível?

Estou há alguns dias revirando idéias na cabeça, tentando organizá-las, e nada. Nada acontece a não ser um monte de asneiras que meus neurônios intoxicados ousam oferecer, como, por exemplo, questões existenciais do tipo: "quais as 5 coisas que eu faria se pudesse ficar invisível".

Bom, em primeiro lugar, eu entraria num banheiro feminino de colégio, e aposto que 99% dos marmanjos leitores deste blog pensaram o mesmo.

Na verdade essa história do banheiro feminino tem um certo miticismo. Eu tinha um amigo, há muitos anos, que dizia que havia uma mesa de ping pong atrás da porta, por isso as mulheres entravam em duas e nunca mais saiam. Eu sempre imaginei que elas se chupavam. Só ficando invisível mesmo.

Também tenho pensado muito nessa coisa de Natal, Fim-de-Ano e todo mundo em pânico, a cidade um caos, trânsito dos infernos, pisca-pisca com musiquinha... puxa, eu penso em tudo isso e tudo que consigo concluir é que se o Velhinho Filho da Puta existisse eu pediria para ele um saco com três bolas, pra ver se agüento essa "desgraceira" toda.

É uma boa época para se ficar invisível, verdade. Se ninguém te vê você pode passar despercebido pelo lixeiro, porteiro, medidor da luz, medidor da água, e tantos outros que durante todo o ano não te olham na cara, mas, contagiados pelo espírito natalino, vêem te pedir a caixinha.

Mas a coisa que mais me agrada nessa época é cartão de boas-festas de vereador. O Toninho Paiva lembrou de mim, e me mandou um cartão com uma frase manjada, meu nome escrito errado e uma belíssima assinatura personalizada. Percebo que o dinheiro dos meus impostos é sempre muito bem investido. Ou será que ele fica invisível? Valeu, Toninho!

Bom, este texto sem pé nem cabeça foi só pra dizer que é essa toda a criatividade dos meus últimos dias. Eu havia pensado em postar algumas piadas, mas estou desatualizado, e acho que ninguém ia querer saber a piada do pintinho sem cú.

Agora vou pensar nas coisas que eu faria se pudesse ficar invisível, ou ler Ary Toledo.

Puf!

Ninguém me vê.

Fui! Ou não.

Na LUTA!
Adriano Pacianotto