É claro que eu não ia conseguir atualizar este blog semanalmente, afinal, trata-se do Sr Pacianotto aqui, junkie, atrapalhado, e, muitas vezes, sem inspiração para escrever bons textos. Aliás, continuo sem inspiração, mas vou escrever mesmo assim...
Eu havia pensado em atualizar uma vez por semana por uma questão prática, e porque se eu me comprometer com atualizações mais constantes, certamente, acabarei não cumprindo o prometido. Então decidi atualizar quando me der na telha, e com o que me der na telha, ou seja, meus caros leitores, a cada postagem, que ocorrerá em dias imprevisíveis, vocês terão um conteúdo também imprevisível. Pode ser uma poesia, um texto sobre a Revolução de 30, ou uma foto da minha bunda, tudo depende do meu grau de loucura rs.
Bom, hoje eu vou falar de um assunto antigo, que me fez pensar:
"Nós estamos regredindo, ou simplesmente nunca chegamos a lugar algum?"
Eu transito pelo underground de São Paulo desde o final dos anos 80, e ainda me choco com manifestações de boçalidade como a ocorrida na sexta-feira, 03/10, na Galeria do Rock, no Centro de São Paulo. Segundo a imprensa notificou eram cerca de 50 punks contra 25 skinheads. O resultado foi uma enorme pancadaria, com direito a paus, pedras e rojões, 2 skins em estado grave, e um punk hospitalizado. Agora, alguém aí pode me responder como, em pleno 2008, ainda existam tantos seres ignorantes, cheios de ideologias furadas, proporcionando esse tipo de espetáculo?
Nos anos 80, e início dos 90, ainda era compreensível que essas manifestações surgissem e proliferassem, afinal, o país gozava uma recém adquirida liberdade de expressão, com o final da Ditadura, e todos queriam cantar seus hinos e por em prática suas idéias... e claro, como aqui é Brasil, ninguém conseguiu fazer essa merda direito.
Com o underground não foi diferente. Explodiram movimentos ideológicos que nada fizeram além de conviver "descivilizadamente".
E é claro que a tão defendida "atitude" dos punks, carecas, skinheads e afins transformou nossa "terrinha" num lugar melhor, né?
Então eu me pergunto:
O que faz esses moleques idiotas participarem disso?
Alguém pode me responder?
Falta de educação e estrutura familiar?
Falta de oportunidades de emprego?
Falta de rola?
Falta de vergonha na cara?
O que faz esses moleques idiotas participarem disso?
Alguém pode me responder?
Falta de educação e estrutura familiar?
Falta de oportunidades de emprego?
Falta de rola?
Falta de vergonha na cara?
Pior é que não tem pra onde correr, o underground está infectado por punks, boçais e cia, que devem, sim, responder pelos seus crimes, mas ninguém pode nos salvar. Ou será que os "góticos-darkosos-vampiros-do-mal", com seus desfiles de moda medieval, podem? Talvez os indies, entorpecendo todo mundo com naftalina. Ou todos os emos chorando ao mesmo para matar todos afogados. Não, melhor, acho que devemos nos tornar todos headbangers, porque aí, pelo menos, não pensaremos em mais nada.
Ah! Quer saber? Eu vou pra praia encher a cara, e esquecer essas "filosofágens" baratas.
Abraços.
Obrigado pelo comentários. assim que eu aprender a mexer direito nesse treco eu repondo todo mundo rs.
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
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LIBERTINO I
Por Adriano Pacianotto
Por Adriano Pacianotto
Hoje a tarde é cinza
E minha alma atormentada
Mil amores por toda a vida
E nada mais me agrada
E minha alma atormentada
Mil amores por toda a vida
E nada mais me agrada
Sexo em qualquer esquina
E me entrego por qualquer migalha
De esperança e de carinho
E já não sinto a tua falta
E me entrego por qualquer migalha
De esperança e de carinho
E já não sinto a tua falta
Beijos que escorregam línguas
Ventres misturando insônias
Fluídos de amor perfeito
E lençóis cheios de prantos
Ventres misturando insônias
Fluídos de amor perfeito
E lençóis cheios de prantos
A procura eterna de um amor eterno
E nada dura para sempre
Meus anseios nunca morrem, nem descansam
E o vento sopra em meu coração de areia
E nada dura para sempre
Meus anseios nunca morrem, nem descansam
E o vento sopra em meu coração de areia
O coração sempre partido
O corpo é meu prazer e vício
O gozo é meu melhor sentido
E não cobro nada por isso
O corpo é meu prazer e vício
O gozo é meu melhor sentido
E não cobro nada por isso
Vagabundo e sensível
De todos os olhares doces
De orgasmos infinitos
De minha boca em teus pelos finos
De todos os olhares doces
De orgasmos infinitos
De minha boca em teus pelos finos
Sou encanto, e sou sozinho
Sou o óbito futuro
Sou o breve suicídio
Sou... sem resistência alguma
Sou o óbito futuro
Sou o breve suicídio
Sou... sem resistência alguma
31/08/2007
1 comentários:
Mais uma vez um excelente post.
Quanto à questão dos skins, punks e boçais do tipo, concordo plenamente com vc. E não vejo uma solução tão rápida pra isso. É uma questão de ignorância generalizada, que só se resolve com educação. Ou seja: tamo fudido!
E esse poema é muito bonito, mas tá na cara que saiu da mente de um cara tarado...Rs
Te cuida, Pacianotto! Seu bonito! hahahaa
Um abraço!
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