segunda-feira, setembro 03, 2012

Open Hell e Interzone no Espaço Walden



Sábado rolou nossa sempre alcoólica e desencanada Open Hell, no Espaço Cultural Walden. Edição comandada pelo Magoo e eu (Aurélio e Wlad estavam contundidos rs), com participação mais que especial do nosso amigo e parceiro de discotecagem dos idos de 99, DJ Barão, teletransportado diretamente de Alagoas para o centro sujo de São Paulo. Na pista, que agora fica no porão da casa, teve de Pixies e My Bloody Valentine à Joy Division e Nick Cave. O público, pequeno mas absurdamente animado, consumiu Budweiser até pelos ouvidos e fez mais uma vez nossa festinha ter histórias pra contar pros netos. Voltaremos em alguns meses (ou não) com outra noite alucinante.


No domingo voltamos ao Espaço Walden para mais uma edição do Interzone, em parceria com o ZonaPunk. Shows "bacaníssimos", balcão muito frequentado e pessoas realmente interessadas em assistir as bandas e interagir com o espaço e a proposta.


O Grande Ogro (http://ograndeogro.bandcamp.com/) abriu a festa. Rock instrumental-experimental-visceral-psicodélico, ou algo que o valha. Mais uma vez cumpriram com excelência seu papel e fizeram o porão esquentar naquele começo de noite de domingo.


A Glassbox (http://www.myspace.com/glassboxnoise) nos remeteu a algum lugar entre a luz e a sombra; algum lugar perturbador e fascinante. Qualifica-los talvez fosse desmerecê-los, mas diria algo entre o death rock e o pós punk inglês, com boas pitadas de experimentalismo. Música para sentir e deixar-se levar por caminhos estranhos.


Nessuno e os Cães de Pavlov (http://www.facebook.com/NessunoEOSCDP), como sempre, tem o poder de colar no ouvido, com letras ácidas, três vocalistas e trocas de instrumentos e funções a todo instante, fazem do show uma grande loucura, cheia de pedaleiras, efeitos dissonantes e ótimas letras.


A Blues Drive Monster (http://www.myspace.com/bluesdrivemonster) encerrou a noite com seu rock direto e sem frescura, tirado da alma e rasgado com fervor e eficiência. Rock de garagem, eu diria. Faz querer sair pulando, ou cair na noite sem destino.


Em comum entre as 4 bandas está o espírito underground, a vontade de fazer um som bacana, artístico, fora do sistema. Bandas de verdade, feitas por gente de verdade, fazendo música de verdade. Nada além do rock'n'roll seguindo seu curso natural...

Na LUTA!
Adriano Pacianotto

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