LÁGRIMAS DE UMA VAGINA
Rasgou em mim a vagina suada, quente e faminta
Como uma criança e seu novo brinquedo
Abriu em mim os lábios sedentos
Sugou-me o caralho
De costas enterrou-se me pedindo - “minta!”
E eu dizia o quanto a amava naquele instante de cumplicidade
Fodeu-me, fodeu-me com seu cú apertado
Eu invadia onde não havia mais espaço
E explodiu o gozo pelos cantos
Nem sequer limpou-se, e ergueu as calças
Abriu a porta, desviando-se da pia e da privada
Olhou para trás, com os olhos cheios de lágrimas
E tremendo os lábios...:
- “Amanhã na mesma hora?”
Adriano Pacianotto - 2000
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