sexta-feira, novembro 05, 2010

Spamers de merda e góticos crackeiros

Esse merece Morcego de Ouro

Declarei guerra à falta de bom senso na Internet, além de desativar meu Facebook, Fotolog e algumas contas de email que estavam congestionando meu sistema de trabalho, andei bloquenado muito perfil do Orkut e mandando pilhas de emails para a pasta lixo eletrônico, já que a quantidade exorbitante e desnecessária de spam estava me criando um grande transtorno, pois para ler e responder os contatos úteis eu tinha que perder um bom tempo deletando propagandas gigantescas de festas e afins que não me interessam em nada.

A política agora é: me entupiu de spam toma bloqueio, e fim.

Também estou passando uma peneira nas minhas listas para detectar e deletar todo tipo de fake, e não adiciono mais ninguém que não me deixe um recado provando que existe e me conhece.

Vamos ver se agora eu consigo finalmente utilizar meus perfis e contas para seus devidos fins.

Não sei que tipo de gente vai a eventos que entopem caixas de emails e perfils de relacionamento com propagandas de mal gosto, ou melhor, sei sim, basta ler esse comentário, na coluna Zap 'N' Roll, do amigo Finatti:

"Aliás, como o blogão também sempre antenadão (esse aqui mesmo que você está lendo) detectou há algum tempo, andou virando moda nas baladas goth paulistanas o povo “pipar” crack em latinhas de breja ou refri – incluso aí góticas xoxotudas e com visual montado."

O que tenho a dizer a respeito? Lamentável, vergonhoso, escroto. Não que eu tenha muita moral para falar sobre o assunto, já que descabelei durante longos anos na noite under, mas daí a baixar o nível da cena e resumí-la a uma espécie de cracolância alternativa é no mínimo inaceitável, sem falar que os responsáveis por esses eventos deveriam estar na cadeia, e a galera "pipadora" jogada no meio da rua feito saco de bosta após uma boa surra.

As drogas sempre fizeram parte do mundo rock, mas eram um complemento para noites de contemplação da boa música, arte e entretenimento, não o objetivo central da cena. E não venham me dizer que é porque o underground é podre, sujo e mimimi, porque nos lugares onde cola gente "limpinha" pagando de "rokeiro-elite" a coisa piora, e muito; as drogas só custam mais, mas o povinho é a mesma merda, só que disfarça o cheiro com perfume caro.

Façamos então a resistência, em prol de uma cena mais cultural e menos "nóia".

Na LUTA!
Adriano Pacianotto

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