Acima as colagens originais no Aurora Fúnebre 3.
Domingão, minha sinusite daquele jeito, ontem eu até cochilei na cabine do Aeroflith entre um set e outro, e sonhei com trilha sonora do DJ Washington rs. Mas como a luta continua, pau no cú da sinusite e de todos os outros ites e lá vamos nós outra vez. Hoje a putaria e no Vitrola, no Projeto Garagem, com shows das bandas Retycências, Sonambuloo e No Idea, bandas boas, com compromisso, comandadas por uma garotada que realmente merece espaço e oportunidades melhores que essas cobranças de "jabá" de certos eventos viciados na extorsão faminta e que pipocam por aqui e por ali. E é assim, na base da justiça e do companheirismo, que vamos construindo um alicerce forte para edificar uma nova maneira de fazer a "Cena", e mergulhar em ácido os parasitas.
Mais que nunca com as bandeiras hasteadas, e aquela velha gana de revolução incendiando a alma!
O poema abaixo foi publicado no Zine Aurora Fúnebre, número 3, de fevereiro de 2003, e ele diz tudo.
IMPERTÉRRITO MARXISMO
Ao partir compartilhávamos os mesmos sonhos
O respeito era maior que o ódio
Tenta se vingar de mim pelas tragédias que criaste
A sinceridade é um dos bens mais raros
Tua mão trêmula enxuga a lágrima
Teus olhos não esconderam-me as verdades
E se afastas-te ainda mais
O respeito era maior que o ódio
Tenta se vingar de mim pelas tragédias que criaste
A sinceridade é um dos bens mais raros
Tua mão trêmula enxuga a lágrima
Teus olhos não esconderam-me as verdades
E se afastas-te ainda mais
Minhas mãos já não tocam teu corpo
Meus lábios quase não te pedem
E meu corpo já não arde em febre
Embora eu ainda te ame
Eu, que roubei-te a inocência tão cedo
Agora ardo de saudades, mas sem pranto
Aprendi a escolher minhas mágoas
E minhas lágrimas são privilégio de poucos
Meus lábios quase não te pedem
E meu corpo já não arde em febre
Embora eu ainda te ame
Eu, que roubei-te a inocência tão cedo
Agora ardo de saudades, mas sem pranto
Aprendi a escolher minhas mágoas
E minhas lágrimas são privilégio de poucos
Meus olhos, já sem brilho
Assistem ao naufragar da nau dos sonhos
Enterrai-vos, tempos de injustiças!
Ao Paredão, meus inimigos!
Olhai nos meus olhos enquanto atiro!
E a bandeira vermelha navega ao vento
Homenageando nossos destinos
Enquanto a foice deita seus mortos
E o martelo vai abrindo caminho
Assistem ao naufragar da nau dos sonhos
Enterrai-vos, tempos de injustiças!
Ao Paredão, meus inimigos!
Olhai nos meus olhos enquanto atiro!
E a bandeira vermelha navega ao vento
Homenageando nossos destinos
Enquanto a foice deita seus mortos
E o martelo vai abrindo caminho
Erguei-vos na derrubada das torres de zinco
Não haverão novos tempos de chumbo
O fantasma de Lenin vem comigo
Neste impertérrito idealismo
Não haverão novos tempos de chumbo
O fantasma de Lenin vem comigo
Neste impertérrito idealismo
Na LUTA!
Adriano Pacianotto
Adriano Pacianotto
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