Quê faço agora com esta saudade rancorosa
Que te chora a perda, mas não te quer de volta
Me magoou tanto! Inominável tua revolta
Tua vingança foi desnecessária
Era você quem nunca estava
Porque o amor virou cobrança
E ninguém pode exigir tanto
Tentar mudar o outro
A ferro e brasa o tempo todo
Era você quem me abandonava
Desvaloriza o próprio corpo
Vende a própria alma
E insiste em me mandar a conta
É só terror que vivo agora
Abandonado, transformado em escombros
Porque você cortou minhas asas
Me jogou num precipício
E eu aos gritos
Procuro alguém que me segure
Que me de colo e mais respostas
Para esses absurdos
Que mataram meus sorrisos
Eu desisti da nossa história
E agora aceito o meu castigo
Talvez encontre outro destino
Talvez eu morra, apenas isso
19/02/07
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