A tortura é o fetiche do conservador.
Colagem inspirada no poema "DOI-CODI".
DOI-CODI
Nove e trinta
Um grito
Eletricidade e afogamento
E ameaças pavorosas
Aos que pensam livremente
Mas ninguém havia entrado
Para elucidar desterros
Preferiram moer gente
Um grito
Eletricidade e afogamento
E ameaças pavorosas
Aos que pensam livremente
Mas ninguém havia entrado
Para elucidar desterros
Preferiram moer gente
Dez e trinta
Um slogan
Dedos roxos e unhas verdes
Restos num saco preto
E nenhum túmulo aparente
Pois ninguém havia estado
Ali para marcar o enterro
Estavam controlando mentes
Um slogan
Dedos roxos e unhas verdes
Restos num saco preto
E nenhum túmulo aparente
Pois ninguém havia estado
Ali para marcar o enterro
Estavam controlando mentes
Onze e trinta
Uma música
O Hino dos Excludentes
Que deixou um mal sem preço
Mas ninguém havia tentado
Fingir que estava vendo
Estavam na antessala
Do hospício brasileiro
Uma música
O Hino dos Excludentes
Que deixou um mal sem preço
Mas ninguém havia tentado
Fingir que estava vendo
Estavam na antessala
Do hospício brasileiro
(Adriano Pacianotto)